Presidente da CPI da Previdência rebate afirmações de que a reforma da Previdência será aprovada em outubro

Notícia

Publicada em 8 de setembro

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Nota à imprensa

 

Em resposta às afirmações feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e o Ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha sobre a reforma da Previdência, o presidente da CPI da Previdência, Paulo Paim (PT-RS) declarou que a CPI vai concluir os trabalhos em outubro e mostrará ao Brasil que essa reforma é desnecessária.

“Eles querem mandar a conta mais uma vez para o trabalhador do campo e da cidade pagar. Precisamos deixar bem claro que o problema da Previdência é de gestão. O Brasil está mobilizado e essa reforma não pode passar”, disse.

De acordo com Paim, se cobrassem dos grandes devedores, seria arrecadado de imediato R$ 956 bilhões de reais. Daqueles que usufruem da apropriação indébita, a arrecadação ultrapassaria R$ 30 bilhões por ano.

“E ainda se parassem de fazer o Refis, perdoando multas e juros, com certeza teríamos mais alguns bilhões de reais arrecadados para a Previdência”, afirmou.

Para questionar esses e outros dados apresentados por entidades de todo o país, Paim convoca a população para participar e acompanhar a audiência pública com especialistas da área previdenciária, juízes, procuradores, promotores e auditores fiscais, no dia 14 de setembro, às 9h, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

“Faremos um grande evento, onde serão apresentados encaminhamentos do que precisa ser feito na Lei para executar aqueles que desviam, sonegam e roubam dinheiro da Previdência. Eu digo até que caberia uma operação Lava Jato na Previdência Brasileira”, argumentou.

De acordo com o promotor de justiça Paulo Penteado Teixeira Junior, da Associação Paulista do Ministério Público, a CPI da Previdência irá demonstrar a real situação da Seguridade Social do Brasil e os caminhos para a adequação de sua gerência.

“Antes disto, é prematura a aprovação de qualquer reforma, sobretudo porque o executivo apresentou números incompletos e contraditórios para justificar a reforma”, afirmou Penteado.

Os números são irrefutáveis e permitem afirmar: Não é a Previdência que deve ao Brasil, é o Brasil que deve à Previdência.

 

Paulo Paim

Senador