Ao defender reforma da Previdência, Temer diz que brasileiros viverão até 140 anos

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Publicada em 3 de Outurbo
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Presidente ainda declarou que o pagamento de pensões e aposentadorias gera um “déficit extraordinário”

Brazilian President Michel Temer arrives for a press conference where he announced the schedule for some workers to withdraw money from their PIS/Pasep social programme funds, in an attempt to boost the country’s economy, at Planalto Palace in Brasilia, on September 28, 2017. / AFP PHOTO / Sergio LIMA

O presidente Michel Temer afirmou, ao defender a reforma da Previdência, que “é muito provável que o ser humano viva até os 140, 150 anos” em algumas décadas. A afirmação foi feito na abertura do Futrecom 2017, em São Paulo, na noite dessa segunda-feira, 2. Ele também declarou que o pagamento de pensões e aposentadorias gera um “déficit extraordinário”. As informações são do R7.
“Nós temos que fazer a reforma da Previdência, porque é evidente que os dados da Previdência, que geram um déficit extraordinário, estão pautados por esse período em que o homem vivia até os 60 anos, 65 anos”, disse. “Hoje ele vive 80 ou mais anos. Daqui a pouco viverá 140 anos. Então é preciso fazer reformulações permanentes no sistema previdenciário”.
“Imagine até a relação de pai para filho, porque alguém que tenha 140 anos vai ter filho 100 ou cento e poucos anos. Então, diz ele, nós precisamos nos preparar para o futuro”, continuou. “Estou mencionando esses livros que acabei de ler, para dizer, interessante, as coisas parecem fantasiosas, mas não são, elas vão se realizando”.
Ainda conforme o R7, o presidente citou “Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã”, livro do autor israelense Yuval Noah Harari, que está lendo. A publicação discute as consequências da evolução tecnológica nos próximos séculos. Durante seu discurso, Temer disse que o Brasil está entrando no século 21 em seu governo, e atribui isso aos projetos da reforma trabalhista, as mudanças no ensino médio e o teto de gastos públicos.
“Nós estamos colocando o Brasil, no século XXI, foi porque, tão logo assumimos o governo, convenhamos, nós detectamos um déficit público extraordinário e tivemos a coragem de formatar e apresentar um projeto de emenda constitucional que fixou um teto para os gastos públicos”, continuou. “Nós não temos mais falado em reforma tributária, mas temos falado em simplificação tributária. Nós estamos empenhados nessa questão da simplificação tributária, que seria praticamente a quinta reforma que nós iríamos realizar”.